sábado, 29 de abril de 2017
NxWorries - Get Bigger
O que dizer do Anderson .Paak e do Knxwledge né? O .Paak consegue juntar com a maior naturalidade do mundo aquela sonoridade clássica do rap da West Coast exemplificada pela Aftermath junto com a vibe mais orgânica, mais crate-digger e alternativa da Stones Throw. Quase uma junção do Dr. Dre com o Madlib, fazendo o negócio todo soar fácil. O Knxwledge também tem um mérito fudido por fazer umas bases tão boas pro .Paak rimar em cima e num vídeo como o de cima dá pra ver que os dois tem uma interação bem legal. Sem mais delongas, clica aí pra ouvir o som.
sexta-feira, 28 de abril de 2017
O Lil Uzi Vert é ruim?
Eu li um artigo do Tom Breihan, que escreve para a Stereogum e é um ótimo crítico de rap que eu curti tanto que acho que valeria a pena traduzi-lo (com a autorização dele). Clique aqui para o original, abaixo segue a tradução.
Segundo vídeo. Julho passado o pessoal na capa da edição dos Calouros da XXL se encontram em New York para sessões de fotos, entrevistas e coisas do gênero. Alguém os divide em grupos menores para filmá-los em cyphers de freestyle. Uzi por acaso fica em um grupo com o Lil Yachty, 21 Savage e Kodak Black - três outros rappers cuja existência diz muito sobre o gap de gerações no rap (o rapper underground da Flórida, Denzel Curry, um MC mais tradicional que aqueles quatro, está lá também, mas ele claramente não é parte desse novo Rat Pack do rap). Quando eles todos começam a rimar algumas coisas tornam-se aparentes. Primeiro, nenhum deles é um ótimo rapper. Eles são, no melhor dos casos, bons. Yachty faz uma rima double-time que não é terrível, enquanto o Kodak lança umas rimas habilidosas mas perde a linha de raciocínio e o 21 é tão terrível que chega a ser engraçado. Mas eles são carismáticos e eles gostam uns dos outros. Isso importa. O seu carisma coletivo cresce quando eles saltam de um pro outro. Uzi fica sendo o chefe das líderes de torcida, mandando um salve para todos os outros rappers presentes durante o seu verso e depois alegremente mandando ad-libs durante os versos dos outros. É contagiante. Quando o 21 Savage rima todos fazem o ad-lib "21, 21, 21". Quando o Kodak abre o verso dele se perguntando quem escolheu essa bosta de batida os outros se matam de rir. Esse vídeo tem só 9 meses mas já parece paleolítico. Esses quatro já assumiram o controle.
Terceiro vídeo. Russell Westbrook, o homem que provavelmente vai ser nomeado o MVP de toda a NBA quando eles anunciarem, está sentado antes do seu time enfrentar o Utah Jazz. As caixas de som da arena tocam "Do What I Want" do Uzi, da Perfect Luv Tape de 2016. Westbrook tem história com essa música. Ele postou um vídeo dele mesmo cantando essa música em Agosto e ele dançou ela (muito bem) para um comercial da Jordan Brand em Outubro. Há uma mensagem ali; com a partida do seu colega de time Kevin Durant, o Oklahoma City Thunder é agora o time do Westbrook e ele está livre para agir como um monstro, tendo um triple-double de média apesar do seu time não ter chance de ir bem nos playoffs. Westbrook faz o que ele quer agora e ele é sagaz o suficiente de escolher uma música que diga isso por ele sem precisar ele mesmo dizer isso nas contenciosas entrevistas que ele odeia. Mas toda essa narrativa nada tem a ver com a visão do Westbrook, no banco, alegremente cantando junto da música, fazendo caras e poses. É um contraste gritante com o jeito como LeBron James interage com o rap. Eu sempre amei os vídeos do LeBron se empolgando rimando versos atléticos do Eminem e Kendrick Lamar para ele mesmo durante os intervalos em jogos importantes. O Westbrook não está fazendo isso. Ele está se divertindo. Ele está flutuando com isso.
Eu vejo esses três vídeos e eu torço pelo Lil Uzi Vert. Como você poderia não torcer? Ele está olhando bem no olho da metade mais rabugenta do outro lado do gap de gerações do rap e falando para os seus representantes que eles estão errados. Ele está encontrando formas de apresentar a sí e aos seus amigos como parte de uma onda da nova geração e ele está fazendo isso parecer divertido, que é como deve parecer. O jeito iconoclasta e de "foda-se as regras" da sua música está causando uma dose de endorfina na figura mais iconoclasta do esporte hoje em dia. E então eu ouço a sua música e fico perdido. A música do Uzi é, para alguns de nós, uma pilula difícil de engolir. Ontem o David Turner escreveu um ótimo artigo sobre o Uzi para nós, explicando como o som do Uzi se desenvolveu e o que o destaca, o que o faz especial. Mas eu olho para a sua cara e eu só ouço "Yah! Yah! Yah! Yah!" repetidamente no meu cérebro.
Alguns meses atrás o Uzi chegou no primeiro lugar das paradas da Billboard graças à música de outra pessoa. Essa música é, claramente, Bad And Boujee dos Migos, um hino monstruoso e uma música que eu amo. É também uma música que eu iria amar mais se, digamos, o Takeoff rimasse ao invés do Uzi. O verso bola de cuspe e nasal do Uzi não é apenas a pior coisa de Bad And Boujee. Essa música é como se fosse uma bela pintura na qual alguém espirrou quando ainda estava úmida, e o verso do Uzi é a bola de meleca. É estranho no entanto; eu tenho uma aversão tão grande pelo verso do Uzi que eu não consigo tirá-lo da minha cabeça. Eu me encontro repetindo "Yah! Yah! Yah! Yah!" pra mim mesmo sem razão alguma. Nesse vídeo o Uzi usa uma camiseta do Marilyn Manson dentro de uma calça de moletom preta e eu acho que eu odeio ela tanto que eu estou começando a gostar. O jeito que o Uzi usa a sua voz, é quase como se ele não fosse um rapper. Tudo está naquele mesmo jeito cantado agudo que ele sabe que é desagradável. Uzi não me lembra outros rappers - nem mesmo o Young Thug, que ele basicamente começou imitando. Ao invés disso ele me lembra o Fat Mike do NOFX ou o Tom Delonge do Blink-182. Ele rima e canta mas mais do que isso, ele agulha.
Tem uma chance razoável do Uzi conseguir o seu próprio Número 1, sem o Migos, em algumas semanas. Na última semana a sua XO TOUR Llif3 entrou no top 10. De lá pra cá caiu do oitavo para o décimo lugar mas o Uzi está fazendo a sua parte para transformá-la numa dessas loucuras de dança do Instagram e essas coisas tem um histórico de serem bem sucedidas. Mas mesmo se ele não chegar mais alto que isso, XO TOUR Llif3 é o maior hit da carreira do Uzi e ela - junto com Mask Off do Future, atualmente algumas posições acima no top 10 - é um dos melhores exemplos do que acontece quando os fãs decidem qual será o hit. Uzi fez o upload dessa música junto com algumas outras no Soundcloud alguns meses atrás. Ela decolou dali organicamente antes de ter qualquer lançamento comercial. A gravadora do Uzi teve que mexer para acompanhar a demanda. Ela continuou subindo, e subindo rápido, e agora a gente tem uma música com um título que parece com algo do Aphex Twin no top 10.
XO TOUR Llif3 é uma música eficiente, uma meditação temperamental e obscura sobre drogas e separações. O seu refrão - "Me empurre até a borda / todos os meus amigos estão mortos" - é tanto um chiclete que fica incansavelmente na cabeça e uma entoada sombria sobre a vida nas drogas. A base do Uzi, as crianças seguindo a sua vida no Instagram, sabem que essa música é sobre uma separação recente, uma que eles assistiram às vezes em tempo real. Isso faz dela algo mais que uma música; ela também é um capítulo em uma história tocando ao vivo, um post de blog transformado em realidade. Entre a sua enunciação buzinada, a sua melodicidade cantada e a mostra do que está acontecendo na sua alma, ele é praticamente uma resposta atual do emo do MySpace do final dos anos '00. Aquela música era para adolescentes. Uzi também é.
Então o Lil Uzi Vert é ruim? Eu não sei. É uma questão quase que irrelevante e ela tem a mesma resposta que quando eu a fiz sobre o Lil Yachty no ano passado. Eu sou um homem branco de 37 anos com crianças e um cachorro e uma hipotéca e uma minivan. Eu não deveria gostar de Lil Uzi Vert. Se eu gostasse, algo estaria errado. Eu também não entendi o emo do MySpace e isso agora tem noites de nostalgia só pra isso em clubes no país todo. Um dia, antes de você perceber, uma geração toda estará nostálgica com "Do What I Want" e "You Was Right" e "XO TOUR Llif3". Eles vão fazer aquela cara de quem ama essa música e vão correr pra pista mais próxima e eles vão esquecer por algum momento que não são mais adolescentes. E nós que fomos rabugentos com o Uzi não seremos mais. Nós nem vamos estar na festa, pra começar. A gente vai estar dormindo, em casa, com um bom livro. Ou estaremos mortos.
Três videos. Primeiro vídeo: Em Fevereiro de 2016 o Lil Uzi Vert, um rapper em ascensão, visita o show matinal da Hot 97, um lugar aonde muitos rappers em ascensão são obrigados a visitar. Já no começo do vídeo o Ebro Darden, antigo diretor de programação da estação e auto-nomeado guardião dos portões do hip-hop, diz que vai por Mass Appeal do Gang Starr para que o Uzi mostre o que ele tem. Uzi torce o nariz. Ele está francamente enojado com a perspectiva. Ele se recusa categoricamente a rimar sobre essa batida. Ele não vai rimar numa dessas batidas dos anos 90 com toda essa bateria nela. Não é o que ele faz. Essa não música não significa nada para ele. Durante o curso da entrevista ele diz que 808's & Heartbreak do Kanye West mudou a sua vida. Ele diz que ele é um rockstar, e quando o perguntam com o que isso se parece ele diz "parece com o Marilyn Manson, Parece com o GG Allin." O tempo inteiro Ebro encara ele abertamente e silenciosamente se remói, deixando que os seus co-apresentadores carreguem a conversa, ocasionalmente lançando alguma merda mal-humorada sobre a sua "música de velho". Uzi tenta dizer a ele que as coisas são diferentes agora: "Vários caras novos vão vir aqui e eles não vão querer rimar nisso. Eu to tentado te dizer mano. Está mudando." Ebro, em outras palavras, quer que as coisas sejam de um jeito, mas elas são do outro jeito. E tá bom, tá bom, tá bom, o Ebro estava errado, o Uzi estava certo (Comentário: Nessa ultima frase ele brinca com o refrão de You Was Right do Uzi)
Segundo vídeo. Julho passado o pessoal na capa da edição dos Calouros da XXL se encontram em New York para sessões de fotos, entrevistas e coisas do gênero. Alguém os divide em grupos menores para filmá-los em cyphers de freestyle. Uzi por acaso fica em um grupo com o Lil Yachty, 21 Savage e Kodak Black - três outros rappers cuja existência diz muito sobre o gap de gerações no rap (o rapper underground da Flórida, Denzel Curry, um MC mais tradicional que aqueles quatro, está lá também, mas ele claramente não é parte desse novo Rat Pack do rap). Quando eles todos começam a rimar algumas coisas tornam-se aparentes. Primeiro, nenhum deles é um ótimo rapper. Eles são, no melhor dos casos, bons. Yachty faz uma rima double-time que não é terrível, enquanto o Kodak lança umas rimas habilidosas mas perde a linha de raciocínio e o 21 é tão terrível que chega a ser engraçado. Mas eles são carismáticos e eles gostam uns dos outros. Isso importa. O seu carisma coletivo cresce quando eles saltam de um pro outro. Uzi fica sendo o chefe das líderes de torcida, mandando um salve para todos os outros rappers presentes durante o seu verso e depois alegremente mandando ad-libs durante os versos dos outros. É contagiante. Quando o 21 Savage rima todos fazem o ad-lib "21, 21, 21". Quando o Kodak abre o verso dele se perguntando quem escolheu essa bosta de batida os outros se matam de rir. Esse vídeo tem só 9 meses mas já parece paleolítico. Esses quatro já assumiram o controle.
Terceiro vídeo. Russell Westbrook, o homem que provavelmente vai ser nomeado o MVP de toda a NBA quando eles anunciarem, está sentado antes do seu time enfrentar o Utah Jazz. As caixas de som da arena tocam "Do What I Want" do Uzi, da Perfect Luv Tape de 2016. Westbrook tem história com essa música. Ele postou um vídeo dele mesmo cantando essa música em Agosto e ele dançou ela (muito bem) para um comercial da Jordan Brand em Outubro. Há uma mensagem ali; com a partida do seu colega de time Kevin Durant, o Oklahoma City Thunder é agora o time do Westbrook e ele está livre para agir como um monstro, tendo um triple-double de média apesar do seu time não ter chance de ir bem nos playoffs. Westbrook faz o que ele quer agora e ele é sagaz o suficiente de escolher uma música que diga isso por ele sem precisar ele mesmo dizer isso nas contenciosas entrevistas que ele odeia. Mas toda essa narrativa nada tem a ver com a visão do Westbrook, no banco, alegremente cantando junto da música, fazendo caras e poses. É um contraste gritante com o jeito como LeBron James interage com o rap. Eu sempre amei os vídeos do LeBron se empolgando rimando versos atléticos do Eminem e Kendrick Lamar para ele mesmo durante os intervalos em jogos importantes. O Westbrook não está fazendo isso. Ele está se divertindo. Ele está flutuando com isso.
Eu vejo esses três vídeos e eu torço pelo Lil Uzi Vert. Como você poderia não torcer? Ele está olhando bem no olho da metade mais rabugenta do outro lado do gap de gerações do rap e falando para os seus representantes que eles estão errados. Ele está encontrando formas de apresentar a sí e aos seus amigos como parte de uma onda da nova geração e ele está fazendo isso parecer divertido, que é como deve parecer. O jeito iconoclasta e de "foda-se as regras" da sua música está causando uma dose de endorfina na figura mais iconoclasta do esporte hoje em dia. E então eu ouço a sua música e fico perdido. A música do Uzi é, para alguns de nós, uma pilula difícil de engolir. Ontem o David Turner escreveu um ótimo artigo sobre o Uzi para nós, explicando como o som do Uzi se desenvolveu e o que o destaca, o que o faz especial. Mas eu olho para a sua cara e eu só ouço "Yah! Yah! Yah! Yah!" repetidamente no meu cérebro.
Alguns meses atrás o Uzi chegou no primeiro lugar das paradas da Billboard graças à música de outra pessoa. Essa música é, claramente, Bad And Boujee dos Migos, um hino monstruoso e uma música que eu amo. É também uma música que eu iria amar mais se, digamos, o Takeoff rimasse ao invés do Uzi. O verso bola de cuspe e nasal do Uzi não é apenas a pior coisa de Bad And Boujee. Essa música é como se fosse uma bela pintura na qual alguém espirrou quando ainda estava úmida, e o verso do Uzi é a bola de meleca. É estranho no entanto; eu tenho uma aversão tão grande pelo verso do Uzi que eu não consigo tirá-lo da minha cabeça. Eu me encontro repetindo "Yah! Yah! Yah! Yah!" pra mim mesmo sem razão alguma. Nesse vídeo o Uzi usa uma camiseta do Marilyn Manson dentro de uma calça de moletom preta e eu acho que eu odeio ela tanto que eu estou começando a gostar. O jeito que o Uzi usa a sua voz, é quase como se ele não fosse um rapper. Tudo está naquele mesmo jeito cantado agudo que ele sabe que é desagradável. Uzi não me lembra outros rappers - nem mesmo o Young Thug, que ele basicamente começou imitando. Ao invés disso ele me lembra o Fat Mike do NOFX ou o Tom Delonge do Blink-182. Ele rima e canta mas mais do que isso, ele agulha.
Tem uma chance razoável do Uzi conseguir o seu próprio Número 1, sem o Migos, em algumas semanas. Na última semana a sua XO TOUR Llif3 entrou no top 10. De lá pra cá caiu do oitavo para o décimo lugar mas o Uzi está fazendo a sua parte para transformá-la numa dessas loucuras de dança do Instagram e essas coisas tem um histórico de serem bem sucedidas. Mas mesmo se ele não chegar mais alto que isso, XO TOUR Llif3 é o maior hit da carreira do Uzi e ela - junto com Mask Off do Future, atualmente algumas posições acima no top 10 - é um dos melhores exemplos do que acontece quando os fãs decidem qual será o hit. Uzi fez o upload dessa música junto com algumas outras no Soundcloud alguns meses atrás. Ela decolou dali organicamente antes de ter qualquer lançamento comercial. A gravadora do Uzi teve que mexer para acompanhar a demanda. Ela continuou subindo, e subindo rápido, e agora a gente tem uma música com um título que parece com algo do Aphex Twin no top 10.
XO TOUR Llif3 é uma música eficiente, uma meditação temperamental e obscura sobre drogas e separações. O seu refrão - "Me empurre até a borda / todos os meus amigos estão mortos" - é tanto um chiclete que fica incansavelmente na cabeça e uma entoada sombria sobre a vida nas drogas. A base do Uzi, as crianças seguindo a sua vida no Instagram, sabem que essa música é sobre uma separação recente, uma que eles assistiram às vezes em tempo real. Isso faz dela algo mais que uma música; ela também é um capítulo em uma história tocando ao vivo, um post de blog transformado em realidade. Entre a sua enunciação buzinada, a sua melodicidade cantada e a mostra do que está acontecendo na sua alma, ele é praticamente uma resposta atual do emo do MySpace do final dos anos '00. Aquela música era para adolescentes. Uzi também é.
Então o Lil Uzi Vert é ruim? Eu não sei. É uma questão quase que irrelevante e ela tem a mesma resposta que quando eu a fiz sobre o Lil Yachty no ano passado. Eu sou um homem branco de 37 anos com crianças e um cachorro e uma hipotéca e uma minivan. Eu não deveria gostar de Lil Uzi Vert. Se eu gostasse, algo estaria errado. Eu também não entendi o emo do MySpace e isso agora tem noites de nostalgia só pra isso em clubes no país todo. Um dia, antes de você perceber, uma geração toda estará nostálgica com "Do What I Want" e "You Was Right" e "XO TOUR Llif3". Eles vão fazer aquela cara de quem ama essa música e vão correr pra pista mais próxima e eles vão esquecer por algum momento que não são mais adolescentes. E nós que fomos rabugentos com o Uzi não seremos mais. Nós nem vamos estar na festa, pra começar. A gente vai estar dormindo, em casa, com um bom livro. Ou estaremos mortos.
Billboard Fridays: Kendrick Lamar - DNA.
É galera, o que falar do Kendrick Lamar né? Conseguiu com que o som dele que está no topo dessa lista também alcançasse o topo da Hot 100, que é a lista de todas as músicas, o que ele fez pela primeira vez sozinho. DAMN. também é o album dele que mais vendeu na primeira semana, conseguindo inclusive ultrapassar a primeira semana do mega recordista da Billboard que por acaso também é o maior rival dele no rap, o Drake. Além disso todos os sons do album chegaram ao top 100 da Billboard nessa semana (e só 2 não estão nas paradas de rap). Nada mais natural então que o destaque da semana seja um som do cara. DNA. foi produzida pelo Mike WiLL Made-It e é o segundo single do album. A gente foi agraciado essa semana com o vídeo da parada toda. Ele começa com o Don Cheadle indo interrogar o Kendrick e sendo possuído sobrenaturalmente pela força do Kendrick, o que faz com que os dois troquem os versos da primeira parte do album. Até aí é legalzinho, mas depois o Kendrick é solto na rua, com a galera dele, e o vídeo ganha outro ritmo, bem mais acelerado, cheio de imagens fortes e impressionantes, terminando com um final iraaaaado do ScHoolboy Q. Porra, além de ser um dos sons mais fodas do ano, com um vídeo desse fica difícil de não se render ao Kung Fu Kenny. Pro pessoal que não viu ainda, não perca tempo e clique acima pra ver a história sendo feita em tempo real.
Top 25:
1- Kendrick Lamar - Humble.
2- Kendrick Lamar - DNA.
3- Future - Mask Off
4- KYLE feat. Lil Yachty - iSpy
5- Lil Uzi Vert - XO TOUR Llif3
6- Kendrick Lamar feat. Rihanna - Loyalty.
7- Post Malone feat. Quavo - Congratulations
8- Kendrick Lamar - Element.
9- Kendrick Lamar feat. Zacari - Love.
10- Kodak Black - Tunnel Vision
11- Migos feat. Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
12- Migos - T-Shirt
13- Big Sean - Bounce Back
14- Kendrick Lamar - Yah.
15- Kendrick Lamar feat. U2 - XXX.
16- Rae Sremmurd - Swang
17- Kendrick Lamar - Feel.
18- Kendrick Lamar - Pride.
19- Ayo & Teo - Rolex
20- Kendrick Lamar - Lust.
21- Travis Scott - Goosebumps
22- Gucci Mane feat. Drake - Both
23- Kendrick Lamar - Fear.
24- XXXTENTACION - Look At Me!
25- Kendrick Lamar - Blood.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Lil Uzi Vert - Do What I Want
Esse é um som até que antiguinho do Uzi mas que eu mosquei de postar na épóca e acabou ficando bem mais popular depois que o Russell Westbrook fez dessa meio que a música tema dele. Agora ele ganhou um vídeo e eu tenho uma desculpa pra postar aqui. O video é basicamente só o Lil Uzi Vert e uns camaradas curtindo, mas o som vale a pena, então clica aí pra ouvir.
Kendrick Lamar - Pride.
Pessoal agora só fala do Kendrick Lamar (com razão), mas eu não poderia deixar de ser redundante e postar sobre esse som. Ouvindo mais vezes o album do Kung Fu Kenny esse som pra mim se destacou pra caramba. O instrumental com guitarra do Steve Lacy e as graduais modificações vocais do Kendrick pra mim fizeram desse um som beeeem chill, bem diferente e um dos que eu mais curti no album. Vale demais dar uma revisitada. Clica aí pra ouvir.
Shabazz Palaces feat. Thaddillac - Shine a Light
Shabazz Palaces sempre foi um grupo experimental pra caralho, no sentido clássico. Nesse som o pano de fundo é meio que uma viagem com gangsters intergalácticos, viajando a Migosphera, ao redor do Drake World. Enfim, o pano de fundo já seria bem interessante mesmo sem as letras fudidas, mas elas são iradas mesmo assim o que faz desse som algo bem massa. Clica aí pra ouvir.
Mc Bin Laden - É Grau Olha pra Traz e da Tchau
Eu sei que o Bin Laden é funkeiro, não rapper, e que eu não posto som brasileiro aqui, mas porra, se tem um cara que emula de maneira local a vibe bem louca do rap hoje em dia é o Bin Laden. Eu curto pra caralho o cara e lendo meus blogs de fora vi link pra esse som, que é nada menos que animal. Vale a pena a galera clicar abaixo pra ouvir que é um baita banger.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
French Montana feat. Swae Lee - Unforgettable
Pow eu to cada vez mais curtindo esse som novo sensacional do French Montana (mas no qual quem brilha mesmo é o Swae Lee do Rae Sremmurd). Pra melhorar a parada os dois foram até o Quênia gravar o video com uma molecada que manda benzasso na dança e o resultado não poderia ser melhor. Clique acima pra ver qual é.
Frank Ocean feat. Young Thug - Slide On Me
O Frank Ocean não para de nos agraciar com novo material! Slide On Me não é bem novo pois fez parte do Endless, mas o Young Thug emotivo pra caramba no começo é novidade sim e é muito foda. Dá um toque extra, bem diferente do Frank mas eu diria que gostei ainda mais dele do que do Frank no som. Enfim, clique abaixo pra ouvir.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Billboard Fridays: Lil Uzi Vert - XO TOUR Llif3
É galera, e no topo do ranking semanal da Billboard continuamos com o Kung Fu Kenny, mas o destaque da semana vem pro Lil Uzi Vert, chegando benzasso em quarto lugar. XO TOUR foi produzida pelo TM88 e recebe esse nome por causa da turnê do The Weeknd, da qual o Lil Uzi Vert fez parte. A vibe do som, particularmente as letras, são bem darks, como o som das antigas do Weeknd, então faz sentido o nome e tudo mais. Sei lá, eu acho uma música bem quente, cheia de emoção e tal, mesmo que não seja complexa em tema e letras, mas eu curto. O som não tem um vídeo de verdade ainda, mas vocês podem clicar acima pra ver esse gif do Lil Uzi dirigindo com um charuto na mão enquanto escutam o som, então clica aí!
Update: Finalmente saiu o vídeo de XO TOUR Llif3 e pensa numa parada bizarra. Ele foi dirigido pelo Virgil Abloh, designer amigasso do Kanye West, trampa na DONDA e é o designer das marcas Off-White e Pyrex Vision. Enfim, ele é todo psicodélico, dark, visual meio de terror, com o Lil Uzi Vert aparecendo com aqueles trejeitos bizarros pra caralho dele. Sei lá, é original mas eu achei bizarro demais, clica aí em cima pra ver qual é.
Top 25:
1- Kendrick Lamar - Humble.
2- KYLE feat. Lil Yachty - iSpy
3- Future - Mask Off
4- Lil Uzi Vert - XO TOUR Llif3
5- Kodak Black - Tunnel Vision
6- Migos feat. Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
7- Post Malone feat. Quavo - Congratulations
8- Big Sean - Bounce Back
9- Migos - T-Shirt
10- Rae Sremmurd - Swang
11- Ayo & Teo - Rolex
12- XXXTENTACION - Look At Me!
13- Drake - Fake Love
14- Drake feat. Quavo & Travis Scott - Portland
15- Travis Scott - Goosebumps
16- Gucci Mane feat. Drake - Both
17- Machine Gun Kelly x Camila Cabello - Bad Things
18- DJ Khaled feat. Beyonce & JAY Z - Shining
19- Drake - Gyalchester
20- Big Sean - Moves
21- J. Cole - Deja Vu
22- Drake - Free Smoke
23- French Montana feat. Swae Lee - Unforgettable
24- A Boogie Wit da Hoodie feat. Kodak Black - Drowning
25- Tee Grizzley - First Day Out
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Gucci Mane - Coachella
O Gucci acabou de tocar no Coachella, festival mais legal do mundo na minha opinião, levou o Rae Sremmurd pra tocar Black Beatles com ele e tudo, enfim. Pra comemorar isso ele lançou um som bem quente com o nome do festival. Vale a pena ouvir, clica aí embaixo então.
Kendrick Lamar feat. Rihanna - LOYALTY.
O DAMN. é muito bom e tem músicas até melhores que essas (já postei algumas aqui no blog) mas mesmo assim uma das que mais ficou na minha cabeça foi LOYALTY. Se pá é alguma propriedade na voz da Rihanna, se pá é o sample ao contrário, sei lá, só sei que curti esse som, que apesar de ser mais básico é super bem feito. Vale a pena ouvir, clique abaixo.
Lethal Bizzle feat. Skepta - I Win
Difícil fazer um som se o Skepta estiver nele, e esse é o caso com I Win do Lethal Bizzle. O beat é encarnadasso, os versos naquela vibe típica do grime também são ótimos. Clique acima pra ouvir qual é.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Playboi Carti - Magnolia
O Playboi Carti é dessa nova geração de rappers que a galera do boom bap odeia mas com Magnolia ele chega com um som tão quente que é difícil falar qualquer coisa além de como esse som é quente. Enfim, o nome da música é inspirado em um bairro de New Orleans de onde veio o Juvenile, Birdman, entre outros, e a música tem aquele bounce correspondente. Clique abaixo e veja qual é.
terça-feira, 18 de abril de 2017
Kendrick Lamar - DNA.
E não é que já saiu vídeo da parada? Dirigido pelo Nabil, ele começa com o Don Cheadle meio que sendo possuído e trocando rimas contra um Kendrick que tá preso. Eu achei mal essa parte, mas enfim, ali pela metade ele saiu de onde ele estava e daí o vídeo começa de verdade, com várias cenas sendo cortadas, mostrando o Kendrick em diversas situações, com uma estética foda pacax. Vê o vídeo até o final que é bem massa.
sábado, 15 de abril de 2017
Kendrick Lamar - DNA.
Outro som foda demais desse album novo dele é DNA., que também foi produzida pelo Mike WiLL Made-It. No som a flow do Kendrick está bem no ponto e como é de se esperar ele não se perde em uma rima se quer. Alie isso ao banger da batida e tu tens um som animal, clique para ouvir.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Kendrick Lamar - FEAR.
O DAMN. finalmente foi lançado hoje pelo Kendrick e apesar de não ter ouvido ele inteiro, o pessoal que ouviu só tem coisas boas a falar dele. Uma que eu já consegui ouvir e me impressionou bastante é FEAR., uma música de quase 8 min no qual o Kendrick descreve o seu estado mental aos 7, 17 e 27 anos e o que causa medo nele nessas épocas. Como sempre é uma música genial do cara, clique abaixo pra ver qual é.
Travis Scott feat. Kendrick Lamar - Goosebumps
O Travis Scott tem uma estética própria dark pra caralho, mas parece que ele quis levar essa parada ao extremo com o video novo de Goosebumps, single do seu último album. O clipe é psicodélico pra caralho, a música é foda, e tudo ainda conta com a participação do Kendrick. Vale a pena clicar acima pra ver qual é.
Logic feat. Damian Lemar Hudson - Black SpiderMan
As vezes só o que o cara precisa é de uma música de rap bem feita e com um tom meio de superação e tal pra ficar de boa. Eu nunca acompanhei muito de perto a carreira do Logic mas esse som se encaixa perfeitamente nessa descrição e é uma baita de uma música, com um baita de um vídeo, portanto vale a pena ver, clique ai pra sentir qual é.
GoldLink feat. Brent Faiyaz & Shy Glizzy - Crew
O Goldlink lançou um album bem foda ultimamente e pra mim um dos maiores destaques é esse som no qual ele se junta a outro dos melhores rappers de DC, o Shy Glizzy, pra fazer um som com uma vibe bem foda. Os dois mandam benzasso nos versos, o resultado é foda, clique abaixo pra ouvir.
Billboard Fridays: Kendrick Lamar - Humble.
Coitado do KYLE, o primeiro lugar dele foi rápido pra caralho. Mas também, dá pra entender, tem que abrir caminho pra ninguém menos que o Kendrick Lamar, com Humble.. Com esse som ele acordou todo mundo que tava meio de boa, achando que o Kendrick ia ter um longo hiato e tal. Ele voltou mesmo com o destaque da semana passada da Billboard, The Heart Part 4, mas esse é o single de verdade, o banger que todo mundo tava querendo ouvir do Kendrick a muito tempo. Esse som foi produzido pelo Mike WiLL Made-It e Pluss e é suuuuper pesado, tanto em batida quanto nas rimas do Kendrick, e é se pá o melhor som de rap lançado no ano por enquanto. Como se tudo isso não fosse suficiente, esse som é acompanhado de um clipe inspiradasso e muito divertido do Kendrick, cheio de referências e imagens marcantes, me lembrou bastante os videos das antiga da Missy Elliott. Pois bem, pra ouvir é só clicar acima e você deveria fazer isso.
Top 25:
1- Kendrick Lamar - Humble.
2- KYLE feat. Lil Yachty - iSpy
3- Kodak Black - Tunnel Vision
4- Future - Mask Off
5- Migos feat. Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
6- Lil Uzi Vert - XO TOUR Llif3
7- Big Sean - Bounce Back
8- Post Malone feat. Quavo - Congratulations
9- Migos - T-Shirt
10- Rae Sremmurd - Swang
11- Drake - Fake Love
12- XXXTENTACION - Look At Me!
13- Drake feat. Quavo & Travis Scott - Portland
14- Ayo & Teo - Rolex
15- Travis Scott - Goosebumps
16- Gucci Mane feat. Drake - Both
17- Machine Gun Kelly x Camila Cabello - Bad Things
18- Logic - Everybody
19- Drake - Gyalchester
20- DJ Khaled feat. Beyonce & JAY Z - Shining
21- Drake - Free Smoke
22- J. Cole - Deja Vu
23- Big Sean - Moves
24- Nicki Minaj, Drake & Lil Wayne - No Frauds
25- Kendrick Lamar - The Heart Part 4
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Oldies: Lil Ugly Mane - Throw Dem Gunz
O Lil Ugly Mane é um artista independente de rap que, lendo recentemente sobre o cara no meu blog roll, fez achar que se pá eu deveria dedicar um tempinho ao cara aqui no blog. Eu conheci ele através do Antwon e daí fiquei sabendo que o cara era um artista que fazia noise e decidiu fazer a transição pro rap. Essa vinda de outro estilo fez com que ele trabalhasse uma estética bem própria dele. Apesar disso, o som não é só estética, o cara tem uns versos sinistros que vale a pena ouvir. Enfim, pra quem não conhece, fica a dica, clica aí pra ouvir o som do cara.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Frank Ocean feat. Jay Z & Tyler, the Creator - Biking
É galera, Frank Ocean não vai parar de lançar sons novos tão cedo (assim esperamos!!!). Esse ultimo ele lançou no final de semana, no seu programa de rádio pra Apple Music, e ela conta com a participação do Jigga e do seu camarada o Tyler. Nela o Frank rima de verdade, manda uns versinhos daquela maneira meio cantada irada dele, e até tenta meter uma flow como a do Young Thug na finaleira. O verso do Jay não curti muito, mas o do Tyler também é bem da hora. Resumo da opera, vale a pena ouvir o som abaixo.
domingo, 9 de abril de 2017
YG feat. DJ Mustard - Pop It, Shake It
Tinha gente que achava que o YG só era quente porque ele fazia sons com o DJ Mustard, até que ele lançou o incrível Still Brazy mesmo depois de ter tretado com o Mustard, mostrando como ele consegue manter a sonoridade foda dele. Pois bem, agora os dois já estão de boa e lançaram mais um som foda, o que é sempre massa. Pra ouvir, clique abaixo.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
French Montana feat. Swae Lee - Unforgettable
Cara, esse som é do French Montana mas o que me deixou de cara mesmo foi o Swae Lee soando exatamente como o The Weeknd! Sério, é absurdamente parecido, e a vibe do som é parecida com um Weeknd das antigas, que eu sempre curti, então o resultado é uma parada muito massa. Destaque pro Swae mas a parte do French não é mal também. Clique abaixo pra ouvir.
Billboard Fridays: Kendrick Lamar - The Heart Part 4
Primeiro lugar na parada de rap da Billboard finalmente temos um som novo! iSpy do KYLE com participação do Lil Yachty desbancou os Migos, parabéns pra eles! O destaque da semana vai pra volta do Kendrick Lamar às paradas de rap, com a sensacional The Heart Part 4. Produzida pelo Syk Sense, Axlfolie, DJ Dahi e The Alchemist, esse som é incrível. O Kendrick começa bem de boa, mais numa vibe storyteller e até meio triste (como a batida), e conforme a batida vai se alterando, tornando-se mais agressiva, o mesmo acontece com a flow e letras do Kendrick. Ele começa a atacar vários inimigos não nomeados (suspeita-se do Big Sean e Drake) e voltar pra uma vibe de rapper de batalha. O resultado é sensacional e apesar de não ter vídeo, vale a pena clicar acima pra ouvir o som.
Top 25:
1- KYLE feat. Lil Yachty - iSpy
2- Migos feat. Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
3- Kodak Black - Tunnel Vision
4- Big Sean - Bounce Back
5- Future - Mask Off
6- Drake feat. Quavo & Travis Scott - Portland
7- Kendrick Lamar - The Heart Part 4
8- Migos - T-Shirt
9- Drake - Fake Love
10- Post Malone feat. Quavo - Congratulations
11- Rae Sremmurd - Swang
12- Ayo & Teo - Rolex
13- Machine Gun Kelly x Camila Cabello - Bad Things
14- Drake - Free Smoke
15- XXXTENTACION - Look At Me!
16- Drake - Gyalchester
17- Lil Uzi Vert - XO TOUR Llif3
18- Gucci Mane feat. Drake - Both
19- Drake feat. 2 Chainz & Young Thug - Sacrifices
20- DJ Khaled feat. Beyonce & JAY Z - Shining
21- J. Cole - Deja Vu
22- Big Sean - Moves
23- Nicki Minaj, Drake & Lil Wayne - No Frauds
24- Drake feat. Giggs - No Long Talk
25- Drake feat. Giggs - KMT
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Calvin Harris feat. Young Thug, Pharrell & Ariana Grande - Heatstroke
Ele fez de novo! Depois de fazer um som animal com o Frank Ocean e Migos os convidados da vez do Calvin Harris são Young Thug, Pharrell e Ariana Grande (com destaque pro Thugga). Depois daquele som dele com o Jamie xx a gente já sabe que ele trabalha super bem fora da sua zona de conforto (se é que existe uma). Pois bem, o resultado nesse som também é muito legal, pra ouvir clique abaixo.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Albuns, Mixtapes, EPs & other rap releases (03/2017)
Como de praxe, virou o mês eu vou por aqui alguns albuns de rap de destaque que eu ouvi no mês, seguem abaixo!
Oddisee - The Iceberg
Things
Future - HNDRXX
Solo
WHY? - Moh Lhean
This Ole King
Roc Marciano - Rosebudd's Revenge
Marksmen feat. Ka
Elucid - Valley of Grace
Colonizers Corpse
Lil Durk - Love Songs for the Streets
No Love feat. Young Thug
Your Old Droog - Packs
Bangladesh feat. Heems
Drake - More Life
Sacrifices feat. 2 Chainz & Young Thug
Porter Ray - Watercolor
Arithmetic feat. Infinite, Stas THEE Boss & THEESatisfaction
Freddie Gibbs - You Only Live 2wice
Crushed Glass
Starlito & Don Trip - Step Brothers THREE
Good Cop Bad Cop
Mike WiLL Made-It - Ransom 2
Come Down feat. Chief Keef & Rae Sremmurd
Oddisee - The Iceberg
Things
Future - HNDRXX
Solo
WHY? - Moh Lhean
This Ole King
Roc Marciano - Rosebudd's Revenge
Marksmen feat. Ka
Elucid - Valley of Grace
Colonizers Corpse
Lil Durk - Love Songs for the Streets
No Love feat. Young Thug
Your Old Droog - Packs
Bangladesh feat. Heems
Drake - More Life
Sacrifices feat. 2 Chainz & Young Thug
Porter Ray - Watercolor
Arithmetic feat. Infinite, Stas THEE Boss & THEESatisfaction
Freddie Gibbs - You Only Live 2wice
Crushed Glass
Starlito & Don Trip - Step Brothers THREE
Good Cop Bad Cop
Mike WiLL Made-It - Ransom 2
Come Down feat. Chief Keef & Rae Sremmurd
Back In The Day (2016): Young Thug & Travis Scott feat. Quavo - Pick Up The Phone
2016 foi um ano bem louco. Impeachment no Brasil, Trump sendo eleito nos States e o som do ano que eu mais curti foi um no qual um dos dois artistas principais se quer escreve as próprias letras! Não, não to falando do Drake, mas sim do Travis Scott que teve o seu verso escrito pela Starrah e tal. Enfim, esse som tem três caras que são praticamente a antítese do rap das antigas mas ao mesmo tempo mostram um futuro promisso pra caralho pro rap e eu vou explicar já já.
O Travis Scott é interessante porque ele tem uma habilidade incrível de, através de toques da sua sonoridade, usar o que outras pessoas (geralmente mais talentosas que ele em algum aspecto) fazem e transformar em algo dele. É basicamente o mesmo processo que o Kanye West usa pra fazer todos os seus sons pós My Beautiful Dark Twisted Fantasy e parece que o Travis aperfeiçoou-o ao nível mais alto, fazendo com que a simples presença e alguns toques sonoros dele deem um outro toque pra música que ele faz. Já o Young Thug não. Ele é o lirico desses dois, e não vale rir porque eu to falando sérissimo. Ele faz umas letras incríveis ao ponto de serem quase absurdas, surreais. Brinca com a construção das palavras, com o sentido delas, com a pronuncia delas e com a estrutura de um verso ou de um flow. Além disso, pra deixar os tradicionalistas ainda mais de cabelo em pé ele decide ignorar por completo as convenções de que um rapper foda tem que ser um macho alfa fudido, não vendo problema nenhum em brincar com o próprio guarda-roupa ao ponto de vestir um vestido na capa de um dos seus albuns mais bem vendidos. Finalmente temos o Quavo, outro produto desse Sul americano super louco que gerou caras como o Andre 3000, Lil Wayne, Gucci Mane e Boosie Badazz. Ele usa a estrutura mais tradicional de flow e verso mas mesmo assim manda os seus triplets, metáforas, tudo isso com o autotune que o Jay Z já declarou morto a pelo menos uns 5 anos. Eles são a antítese do que os tradicionalistas consideram rap, pra mim são quase a definição do que seria um movimento punk vindo endógenamente do próprio rap e eu curto pra caralho. Por isso pra mim foi a música de maior destaque de 2016. Abaixo seguem outras também muito fodas e a playlist do ano.
Outros Destaques de 2016:
Desiigner - Panda
Kanye West - Father Stretch My Hands Pt. 1
Drake - 9
Future - Wicked
D.R.A.M. feat. Lil Yachty - Broccoli
Schoolboy Q feat. Kanye West - THat Part
Young M.A - OOOUUU
Rae Sremmurd feat. Gucci Mane - Black Beatles
Migos feat. Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
Playlist de 2016:
Rick Ross feat. Gucci Mane - She On My Dick
Ouvindo esse album novo do Rick Ross o som que mais se destacou pra mim se pá foi She On My Dick. O som não é absurdamente lírico nem nada, aliás é bem misógino, mas me fez lembrar pra caralho do Rozay de BMF e da época do Lex Luger. Nessa época ele fez alguns dos melhores sons dele então esse é um bom sinal fudido. O Gucci dá uma passada no som também, manda bem, mas quem rouba a cena é o próprio Ross. Clique abaixo pra ver qual é.